Fisioterapia Domiciliar
A necessidade de uma Fisioterapeuta Domiciliar começa em torno dos 60 anos de idade, fase em que inicia-se a velhice fisiológica do indivíduo, levando-o a desenvolver mudanças degenerativas e uma vulnerabilidade maior ao adoecimento físico. Segundo alguns autores esta fase se caracteriza por períodos de incapacidades e maior probabilidade de morte, quedas e fraqueza muscular associadas ou não ao desenvolvimento de uma variedade enorme de doenças.
A busca da recuperação e/ou manutenção dos graus de incapacidade, promovendo a melhora das funções motoras, sensitivas e neurológicas faz parte do trabalho da Fisioterapia. Em muitos casos o deslocamento do paciente ao local de atendimento dificulta o adequado processo de reabilitação, fazendo com que o paciente ou sua família optem pelo atendimento em domicílio.
São diversos os motivos que levam as famílias a optarem pelo serviço de fisioterapia domiciliar, desde uma incapacidade físico-funcional do paciente, como por exemplo uma restrição ao leito, até a comodidade e praticidade desse tipo de atendimento.
Objetivo
A assistência domiciliar proporciona uma maior comodidade para a família e para o paciente, trazendo um maior bem estar e uma melhor qualidade de vida para ambos além de ser uma proposta de desospitalização eficaz. A proximidade do profissional ao ambiente familiar-domiciliar apresenta vários benefícios para além dos cuidados diretos no tratamento da patologia como: uma visão do contexto familiar, das barreiras locais, da dinâmica familiar, tornando mais fácil o treino de AVDs e melhora na adaptação à realidade do presente momento de fragilidade da saúde.
No entanto, algumas limitações devem ser consideradas, a necessidade de adaptação ao tratamento a ser implementado devido a impossibilidade do uso de equipamentos específicos da clínica de fisioterapia. O atendimento deve ser estruturado considerando as condições sociais e econômicas, equipamentos necessários e envolvimento do paciente ao programa estabelecido. O efeito psicológico do atendimento fisioterapeutico também desenvolve uma sensação de segurança e confiança ao paciente.
A reabilitação pode ser entendida como uma reintegração do indivíduo as atividades de vida diária e ao convívio social, permitindo ao indivíduo viver com dependência mínima, ser capaz e produtivo.
Alterações músculo-esqueléticas, disfunções do sistema nervoso central e/ou periférico, como neuropatias, lesão medular e AVC podem ser tratadas pela fisioterapia domiciliar, assim como, alterações e comprometimentos respiratórios, reumatológicos e reabilitação pós operatoria.
Atendimento em Domicílio
Antes do início do atendimento domiciliar, para que sejam estabelecidas as necessidades e possíveis adaptações domiciliares, é necessário realizar uma avaliação, incluindo um exame físico geral, inspeção e palpação, avaliação respiratória e motora, e do ambiente da casa. Após esta avaliação o fisioterapeuta deve conversar com os familiares para orientar as alterações necessárias no domicílio, visando uma melhor adaptação as condições atuais do paciente e um melhor aproveitamento da terapia. Orientar o paciente e seus familiares sobre a importância da continuidade do tratamento e a sua realização diária.
Em resumo, os principais objetivos da Fisioterapia são:
– Esclarecer o paciente e os familiares sobre as limitações da deficiência e o compromisso do tratamento,
– Proporcionar maior independência e autonomia favorecendo o retorno das atividades de vida diária,
– Prevenir os acidentes em domicílio,
– Capacitar o cuidador para que ele possa auxiliar o paciente,
– Realizar avaliações periódicas no decorrer do tratamento, reformulando condutas e procedimentos sempre que necessário e
– Promover a independência funcional mais adequada possível.
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